Buda

"A lei da mente é implacável. O que você pensa, você cria; O que você sente, você atrai; O que Você acredita, torna-se realidade."
Boa leitura

Vitórias

"Há vitórias que exaltam, outras que corrompem, derrotas que matam, outras que despertam." Antoine de Saint-exupéry
"Gosto da sinceridade das horas que não falamos absolutamente nada. Só assim tudo é dito em absoluto." (CLARICE FREIRE)

Se sentindo romântico

"Mesmo que o tempo me leve a lugares distantes e me faça esquecer parte da minha vida. Haverá sempre lembranças de você. Prometi guarda-la em minha alma e não no meu coração, porque um dia meu coração deixará de bater, mas minha alma jamais deixará de existir..."

Turismólogo

Turismólogo
Este profissional pode assumir o papel de empreendedor, gestor e administrador, integrando todas as atividades do setor de turismo. Poderá atuar ainda em empreendimentos de turismo, na organização e administração de empresas e empreendimentos turísticos, no planejamento e execução de projetos de turismo regional, nacional e internacional, na programação e organização de atividades de lazer, na docência de cursos profissionalizantes de Turismo, na identificação e avaliação de potencial turístico. No decorrer do curso são desenvolvidos programas de qualidade voltados para o turismo, visando à satisfação do consumidor, à preservação do meio ambiente, à qualidade de vida das populações regionais, ao desenvolvimento sustentável, à formação de mão-de-obra qualificada. O profissional pode atuar em setores de empresas públicas ou privadas, relacionados ao turismo e meio ambiente, empresas de turismo e meio ambiente, escolas, universidades. (UNESPAR/CAMPUS CAMPO MOURÃO, 2014)

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

TENDÊNCIAS E PERSPECTIVAS NOS TRANSPORTES BRASILEIROS - 2010, 2011,2012, 2013

          Esse trabalho pretende abordar as questões relacionadas aos investimentos, tendências e perspectivas para os modais dos transportes brasileiros. Inicialmente serão tratados os motivos pelos quais o modal rodoviário foi o mais investido, se comparado aos outros. Nas últimas décadas, a infraestrutura logística brasileira avançou pouco, de forma fragmentada e com poucos investimentos nos setores. Agora, pretende-se inserir um novo modelo que visa garantir aos setores o desenvolvimento estratégico, e estudar com maior grau de relevância o desenvolvimento sustentável da nação, visando as infraestruturas necessárias para os modais.
          Apesar dessas expectativas pode-se dizer que o país sofre com congestionamentos em rodovias e pelo alto valor cobrado nos combustíveis, nos portos as taxas cobradas em fretes são exorbitantes, as malhas ferroviárias não estão completas e suas situações estão precárias. Quanto ao setor aeroviário falta infraestrutura nos aeroportos e usufruir desse modal ainda é caro para muitas classes sociais. (GONÇALVES, 2009)
          O artigo: Plano Brasil de Infraestrutura Logística PBLOG (2013) repassa as informação de que o governo pretende investir mais de 133 bilhões de reais na modernização dos modais de transportes brasileiros. Pretende repassar a responsabilidade de duplicação de estradas à iniciativa privada. A ideia é investir em todos os setores e modais, fazer diferente, ou seja, não deixar de lado às rodovias, mas investir em outros, pois até final de 2013, 60 % dos transportes são realizados por rodovias, 25% são nas ferrovias, 13% marítima e 2% em aeronaves, ressalta o Sr. Sebastião Luiz de Mello, presidente da CFA.
          Conforme citado no parágrafo anterior, faltam investimentos do poder publico para com a sociedade que necessita desses meios de transportes. Vale ressaltar que investir em ferrovias, por exemplo, é diminuir os índices de furtos e acidentes e o baixo consumo de energia por unidade transportada, essas são as principais vantagens do transporte ferroviário. Apesar disso, é o meio mais indicado para transporte de longa distância. Os desafios para as construções de ferrovias é a transposição de obstáculos naturais, conforme a figura (01).
          A utilização apenas do transporte rodoviário faz com que o custo final dos produtos transportados se tornem mais caros, devido a precariedade das estradas e rodovias. O alto custo dos pedágios e pelos riscos de segurança, os valores são repassados para o transporte da mesma e logo repassado para o consumidor.

Figura 1: construção de trilhos sobre o rio. Fonte: (PBLOG, 2013)
          Para complementar os parágrafos anteriores: os fatores que determinaram a escolha da opção rodoviária foram: era mais rápido e barato construir uma rodovia, ao menos em teoria; o setor rodoviário e automobilístico são grandes geradoras de empregos diretos e tinha também as questões das pressões dessas grandes empresas multinacionais, como Ford, GM, Volkswagem e isso acontece até hoje!
          Porém, isso tem mudado, conforme a entrevista da presidente Dilma Rousseff:

“A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (14), na coluna Conversa com a Presidenta, que serão investidos R$ 137,8 bilhões até 2014 no setor de transportes. Ao responder pergunta de Otávio Vieira, 51 anos, representante comercial em São Paulo (SP), sobre investimentos em ferrovias e hidrovias, Dilma disse que, com o de Aceleração do Crescimento (PAC), foram retomados os investimentos em todos os sistemas de transporte.” (BLOG DO PLANALTO, 2014)
        

          Em 2010, 2011 e 2012 foram anos de muitas construções, afirma Gonçalves (2009). Foram investidos mais de R$ 565 bilhões em infraestrutura até o ano de 2013. Após esse período foram registrados mais de 8.300 obras em andamento e o valor para a conclusão das mesmas chega a 01 trilhão de reais.
          Portanto, estão vendo as necessidades de se investir nos transportes, pois mediante os investimentos é que o país se desenvolverá e ganhará visibilidade no exterior. No entanto, enquanto não existe um término nas obras, o transporte de cargas, no Brasil, continua sofrendo deficiências de regulação, as infraestruturas das ferrovias estão inacabadas e há um elevado custo de capital, a falta de política pública de investimento, que combinados, levaram o país a uma dependência exagerada do modal rodoviário. Existe a proposta de continuação da ferrovia Norte-Sul, onde a mesma estará partindo de GO, em seguida SP, Maringá – PR, SC e RS. Com isso, permitirá que as produções entre as regiões se integrem. (PBLOG, pag. 35-36). A perspectiva é que os estados possam se entrelaçarem e portanto, haja uma integração entre esses.
          Quanto ao modal hidroviário, os investimentos nas construções de embarcações são caros, porém, com a utilização do mesmo o próprio se paga. O litoral brasileiro possui mais de 7.000 km de extensão e 44 000 km de rios navegáveis, e apenas 13 % da matriz de cargas são feitas por esse modal. É importante salientar que esse modal é reconhecido pela minimização dos impactos ambientais, logo, o investimento nesse setor é bastante promissor, ver figura (2).
          Daniel (2013) comparou os custos e os gastos de combustíveis para transportar uma tonelada de carga por 1000 km, ele obteve as seguintes informações: 5 litros o Hidroviário, 10 litros o ferroviário e 96 litros o rodoviário. Um dos problemas que poderia gerar transtornos é o vazamento de óleo nos rios, caso o modal hidroviário se fortalecesse, porém, são coisas que ainda deverão ser pensados, já que não se tem uma previsão concreta para a ampliação e investimento nesse modal.

Figura: Hidrografia Amazônica. Fonte: (PBLOG, 2013)



          Outro importante modal é o aéreo, que no Brasil, a utilização desse transporte tem crescido devido à concorrência de outras empresas que se instalaram no país, assim as passagens tiveram seus preços reduzidos, atraindo um maior publico, porém, para algumas classes o transporte aéreo ainda é inacessível. Atualmente existem diversos projetos voltados para as construções de aeroportos, inclusive, a perspectiva é que uma pessoa percorra 100 km no máximo até encontrar o primeiro aeroporto, ou seja, seria semelhante ao que acontece entre Campo Mourão – Maringá, que a distância está em torno de 90 a 100 km.
          PBLOG (2013) cita que o Sistema Nacional de Transporte aeroviário é composto por 34 terminais logísticos de cargas, que é administrada pela Infraero. O mesmo artigo trás o seguinte dado: 79 % das operações aeroportuária estão concentradas em apenas quatro aeroportos: Guarulhos (SP) com 32%, Vira-Copos (23,4), Manaus (AM) com 15,6 e Galeão (RJ) com 7,9 %.). A Infraero prevê um crescimento no mercado nacional do modal e prevê também o crescimento na capacidade de carga que a frota aérea possui atualmente. Acredita-se que nos próximos anos a frota possa alcançar 3,4 milhões de toneladas.
          Esse ano (2014) foi divulgado o plano de concessões do governo que também abrange portos e aeroportos. De acordo com a presidenta, a intenção é estimular os investimentos por parte da iniciativa privada na tentativa de acelerar o crescimento da economia brasileira, que sofre com os efeitos da crise econômica internacional, e também melhorar a infraestrutura do País. “Precisamos ampliar nossas ferrovias e hidrovias que, em um País continental como o Brasil, são excelentes alternativas de transporte de passageiros e cargas, mas precisamos também investir em rodovias, aeroportos e portos, pois esses modais se completam”, afirmou Dilma.” (PORTAL BRASIL, 2014).
Figura: Transportes aéreos. Fonte: (PBLOG, 2013)

          Será bastante vantajoso o investimento em todos os modais, pois assim, consequentemente haverá redução de gases expelidos pelos automóveis, reduzirá o tráfego de veículos de grandes portes nas estradas, haverá racionalização nos investimentos de infraestruturas nas estradas, contribuindo para preservação ambiental e claro a integração entre os modais de transportes.

Os slides desse trabalho estão disponíveis em: 

http://pt.slideshare.net/EdilsonLuisFernandes?utm_campaign=profiletracking&utm_medium=sssite&utm_source=ssslideview



By: Edilson Luis Fernandes, Paula Fioretti, Nayane Schamberlain e Daniele Neumann
       Professora: Simone Vassallo
       E-mail: edilsonluis@gmail.com


REFERÊNCIAS


BLOG DO PLANALTO. Disponível em: < http://blog.planalto.gov.br/governo-vai investir-r-1378-bilhoes-no-setor-de-transportes-ate-2014-afirma-dilma/ > Acessado dia 07/11/14

DANIEL, Erimilson João. Pesquisa Principais Investimentos em Infraestrutura no Brasil até 2018.

 

GONÇALVES, José Manoel Ferreira; MARTINS, Gilberto. Raio X da produção, investimento e participação dos modais de transportes. 2009. Disponivel em: www.brasilengenharia.com.br. Acessado dia: 19/11/14.


G1. GLOBO. Disponivel em: < http://g1.globo.com/economia/noticias/2012/08.html > Acessado dia 07/11/14

PBLOG. Disponivel em: < http://www.cfa.org.br/servicos/publicacoes/planobrasil_web1.pdf > Acessado dia 20/11/14

BRASIL. Plano Brasil de Infraestrutura Logística: Uma abordagem sistêmica. Sistema CFA / CRAs. Brasilia: Conselho Federal de Administração, 2013


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